Apês integrados: dicas de expert para quem busca amplitude e fluidez nos ambientes

Ambientes integrados se mostram como uma das maiores tendências da atualidade – especialmente para quem possui apartamentos pequenos. “Isso porque uma das maiores vantagens de prezar pela integração é a sensação de amplitude, aliando fluidez e funcionalidade”, destacam Bianca Tedesco e Viviane Sakumoto, sócias do escritório Tesak Arquitetura.

Segundo a dupla, ambientes integrados podem ser bastante aconchegantes. “A ausência de paredes prioriza a boa circulação, deixando os ambientes mais amplos e com melhor circulação de ar. Ela também pode aproximar a natureza dos interiores, quando é o caso de uma varanda integrada, por exemplo”, explicam.

Apesar de integrados, esta e jantar foram bem delimitados nesse projeto de Bianca Tedesco e Viviane Sakumoto, da Tesak Arquitetura. Foto: Luís Gomes
Apesar de integrados, esta e jantar foram bem delimitados nesse projeto de Bianca Tedesco e Viviane Sakumoto, da Tesak Arquitetura. Foto: Luís Gomes

Independente do tipo de projeto, a integração pode ser total, com a eliminação de todo tipo de paredes, ou parcial. No segundo caso, divisórias leves e retráteis que permitem abertura ou fechamento conforme a necessidade de uso são as maiores aliadas, assim como portas de correr ou articuladas, paineis vazados ou até mesmo cobogós. “Esses itens permitem privacidade, quando desejado, sem criar uma barreira que pesa no ambiente”, opinam.

Iluminação, disposição do mobiliário e cores das paredes ajudaram a delimitar os ambientes nesse apartamento integrado, com projeto da Tesak Arquitetura. Foto: Luís Gomes

A escolha de uma integração total ou parcial vai depender do gosto do morador, bem como do tipo de uso do espaço. Integrações totais são mais comuns em ambientes sociais, como salas de estar, jantar, cozinhas e varandas.

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“A recomendação depende muito do uso do espaço e da quantidade de pessoas que o utilizarão”, reforçam Bianca Tedesco e Viviane Sakumoto. Para isso, é necessário também estudar bem o layout, pois um ambiente integrado e amplo não pode perder a funcionalidade. “Ele precisa garantir uma boa circulação e acomodar bem o mobiliário”, explicam.

Nessa cozinha integrada ao estar, projetada pela Tesak Arquitetura, foi a bancada com espaço para banquetas que serviu como setorizador de ambientes. Foto: Luís Gomes

Em todo caso, algumas dicas e truques podem ajudar a integrar e, ainda assim, delimitar a função de cada ambiente. “Gostamos de pensar em mini-ambientes dentro de um todo, criando cenas, como um canto para o home theater, outro espaço para o momento de leitura, etc. Para isso, itens como os tapetes são essenciais para delimitar cada espaço”, dizem.

Soluções diferenciadas: no primeiro projeto, Bianca Tedesco e Viviane Sakumto usaram a cristaleira como divisória de ambientes. No segundo, foi o passa-pratos que garantiu integração. Fotos: Luis Gomes

Balcões, divisórias vazadas, portas articuladas ou de correr, tapetes e até mesmo os móveis podem fazer a setorização dos espaços. “Um balcão ou uma mesa, por exemplo, são perfeitos para criar a integração entre estar e cozinha. Essas peças ainda ganham dupla função, podendo ser utilizadas nos momentos dos preparos ou refeições”, dizem as profissionais da Tesak Arquitetura.

Para ambientes com usos muito diferentes, uma marcenaria bem planejada será necessária para delimitar o espaço, sem o isolar completamente. “Não é tão comum, mas é possível integrar quarto com sala, por exemplo, usando essa técnica”, afirmam.

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Por fim, para não errar, Bianca Tedesco e Viviane Sakumoto afirmam que é necessário se lembrar que mesmo ambientes integrados precisam ser setorizados. “O conceito de integração não significa ‘tudo junto e misturado’. É necessário pensar em uma disposição harmoniosa entre os espaços, que conversam entre si e que possuem suas próprias funcionalidades”, afirmam.

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